Na Segunda-feira, devemos estar em Paris para eu receber meu Visto de Residência para a Austrália, que acabou de ser aprovado. Então, começamos a tomar este rumo, o que me deixou bem contente.
Eu simplesmente adoro a França. Para mim, este é um dos países mais completos: ótimas condições de ski, belas praias, excelente comida e muito para se descobrir. Tem várias vilinhas espalhadas pela França que são verdadeiros achados, e Metz está nesta categoria.
A cidade é mesmo muito bonita, com suas construções de pedra e uma Catedral Gótica maravilhosa.
Passeamos um pouquinho pelo centro, o Al parou para ver o jogo num restaurante e eu fui dar um rolê pelas vielas do centro.
Caí numa rua comercial, cheia de lojinhas e ‘Boulangeries’, cada vitrine súper bem cuidada, em todos os detalhes, seja para vender antiguidades ou até mesmo presunto.
Deixamos a cidade no final da tarde e fomos procurar por um lugar para acampar, o Al estava pensando em ir até um Parque Nacional nas proximidades, porém, ao passarmos por uma montanha, avistamos um monumento bem no topo que nos pareceu interessante, e fomos lá ver o que era.
Do topo, dava para ver os vales todos ao nosso redor, o sol já estava de pondo, o visual era magnífico. Resolvemos ficar por ali mesmo.
O monumento em si na verdade era um Memorial (Bute montsec), erguido pelos americanos após a primeira guerra mundial. A Alemanha, que já havia se apoderado de algumas regiões da França, resolveu utilizar aquele ponto como uma base estratégica, porque dali poderiam ver e prever as ações de seus inimigos há quilômetros de distância. Eles permaneceram ali por 4 anos, até serem combatidos pelos americanos, numa sangrenta batalha onde mais de meio milhão de pessoas morreram. O curioso é que a história não terminou por aí. Na Segunda Guerra Mundial, os alemães que ocupavam a Normandia (uma região bem próxima), ao perceberem a aproximação das tropas aliadas, recuaram para a região, e acabaram retornando à But Montsec. Numa espécie de ‘Déja vu’, uma nova batalha foi travada e os americanos não tiveram dúvidas em destruir seu próprio monumento para conseguir render os exércitos alemães.